A Outra Face da Migração Feminina: os filhos que ficam

Abstract

O fenômeno da migração tem aumentado em todo o mundo, destacando-se o protagonismo das mulheres num terreno que, tradicionalmente, era percorrido pelos homens. No Brasil, esse fenômeno também é uma realidade. Objetivo geral deste artigo foi compreender as repercussões da migração da mãe, para o exterior, na vida dos filhos que ficaram. Foram investigados: o impacto sentido pelos filhos, a partir da migração da mãe; o desenvolvimento deles nos aspectos social, emocional/afetivo e escolar; as estratégias de convivência estabelecidas na nova realidade e as expectativas para o futuro. Foram entrevistados sete adolescentes, de ambos os sexos, na faixa etária entre 13 e 18 anos, filhos de mulheres que migraram. Os resultados indicam que os filhos sentiram fortemente o impacto da migração de sua mãe. O desenvolvimento deles foi alterado, podendo-se perceber sentimentos negativos. Em relação às expectativas para o futuro a maioria deles deseja formar uma família tradicional.

Authors and Affiliations

Flávia de Maria Gomes Schuler| Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade Católica de Pernambuco - UNICAP. Brasil, Cristina Maria de Souza Brito Dias| Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de Brasília - UnB. Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Católica de Pernambuco. Brasil

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  • EP ID EP15454
  • DOI 10.21664/2238-8869.2015v4i2.p15-30
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How To Cite

Flávia de Maria Gomes Schuler, Cristina Maria de Souza Brito Dias (2015). A Outra Face da Migração Feminina: os filhos que ficam. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, 4(2), 15-30. https://europub.co.uk/articles/-A-15454